

“A agulha temporal lambe-se de satisfação, calibra o termómetro da tempestade e alterna sacrifícios humanos em nome de um plano ainda sem verso. Constrói paredes de papel e sacos de madeira, ri-se do astuto negro que vigia ao longe e ainda cose bainhas de sabedoria enquanto lê o jornal. As pegadas esquerdas são as impressões relaxadas de um mosquito com perna. E são ainda, abrigos aos que não acreditam. O telhado que os cobre, trouxeram-no eles, os infiéis do Plano da Perna Esquerda.”
José A. Nunes
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